Exposições, teatro, apresentação de livros, documentários, recitais de poesia, caminhadas e passeios são algumas das iniciativas que o município de Mangualde preparou para assinalar os 51 anos da revolução de 25 de abri.
A programação, que conta com a parceria de diversas instituições do concelho, vai decorrer até 7 de maio, a datal limite para visitar, na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, duas exposições: “A Censura na Obra Literária de Tomás da Fonseca”, é uma exposição produzida pela Câmara Municipal de Mortágua, com documentos cedidos pela Torre do Tombo, Ephemera -Associação Cultural, Casa-Museu Abel Salazar e particulares. Inclui cartas, relatório de censura, fragmentos de textos da sua obra, documentos do escritor do processo da PVDE/PIDE, etc, evidenciando que Tomás da Fonseca foi perseguido pela polícia política e pela Comissão de Censura do Estado Novo de Salazar, que lhe apreendeu, censurou e destruiu os livros. Também na Biblioteca pode ver ou rever a exposição de fotografias da autoria do fotógrafo e jornalista, Veloso Amaral.
Já este sábado, 12 de abril, às 14h30, no Auditório da Câmara Municipal var ser apresentado o livro “Guiné – Os Oficiais Milicianos e o 25 de abril, com Miguel Judas, Capitão de Mar e Guerra. O momento conta com a presença dos co-autores Celso Cruzeiro, Canhoto Antunes, José Manuel Barroso, José Manuel Correia Pinto, José Patas e Sousa, Rui Pedro Silva e Álvaro Marques.
No dia 24 de abril, os alunos do 12º D do Agrupamento de Escolas de Mangualde representam “Cravos de Abril”, no Auditório da Biblioteca Municipal.
Para o dia 25 de abril estão agendados o Cicloturismo e o Passeio de Pasteleiras, organizado pelos Bombeiros Voluntários de Mangualde e a Caminhada da Liberdade, promovida pela União das Freguesias de Mangualde, Mesquitela e Cunha Alta.
Nesse mesmo dia, às 21h30, a Auditório da Biblioteca Municipal recebe o recital de poesia “Sal de Linguagem Feita” com Carlos Clara Gomes e Adelino Soares.
As comemorações terminam a 9 de maio, no auditório da Biblioteca Municipal com a exibição do documentário “A cor da Liberdade, que vai contar com a presença do protagonista, José Pedro Soares, ex-preso político, torturado pela PIDE, com que o público poderá conversar.
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