Mais de um ano após o encerramento do período de candidaturas, foi anunciado esta quarta-feira a atribuição de 1,5 milhões de euros destinados à instalação de ecopontos florestais e de compostagem, bem como à promoção de ações de formação, comunicação e sensibilização.

Num comunicado divulgado pelo Ministério do Ambiente e Energia, responsável pelo Fundo Ambiental, é referido que o financiamento visa apoiar intervenções em zonas do Norte e Centro do país particularmente vulneráveis ao risco de incêndio rural.

O objetivo é contribuir para a redução sustentada da área ardida anualmente, através da promoção de uma gestão ativa dos espaços florestais e agrícolas. A estratégia passa pela recolha, armazenamento e encaminhamento dos resíduos vegetais resultantes das atividades florestais e agroflorestais para compostagem ou centrais de biomassa, evitando queimas descontroladas, responsáveis por um elevado número de ignições.

“Ao incentivar o encaminhamento adequado dos sobrantes e eliminar a prática de queimas descontroladas, será possível reduzir significativamente o número de incêndios”, salienta a tutela.

A maior parte dos apoios será atribuída a autarquias e entidades intermunicipais dos concelhos de Mangualde, Tábua, Soure, Paredes, Anadia, Vila Nova de Poiares, Vila de Rei, Castelo Branco, Boticas, Paços de Ferreira e Sertã.

Das 36 candidaturas submetidas, 26 foram aprovadas, mas apenas 16 cumpriram todos os critérios de elegibilidade para financiamento.