O Desportivo de Mangualde realizou ontem nova Assembleia Geral para eleger os novos órgãos diretivos e, mais uma vez, nenhuma lista se apresentou a sufrágio. Perante este indefinição, o presidente da MAG agendou para dia 23 de fevereiro a marcação de nova assembleia, tendo como ponto único a eleição dos órgãos sociais para o biénio 2024/26.
Contactado pelo Mangualdeonline, o anterior presidente da direção Ricardo Lopes refere que “não vale a pena estarmos sempre a falar da mesma coisa e à espera de um “volte-face” da minha decisão. A função dos anteriores membros da direção terminou ontem, como referi na última AG. O futuro imediato do clube carece de uma liderança, porque a atividade do clube não se suspende, nem termina e essa liderança não passará por nenhum dos meus dirigentes”.
Questionado sobre se o “vazio diretivo” agora criado pela sua saída, irá criar instabilidade no clube, Ricardo Lopes referiu que ” fomos responsáveis por grande parte do passado, caindo sobre a nossa gestão inúmeros erros e irresponsabilidades de anteriores direções. Fomos responsáveis pelo presente, que durou 18 anos e terminou ontem. Não somos, nem seremos responsáveis pelo futuro. Os mandatos do clube são bienais. Este mandato iniciou-se no dia 07 de setembro de 2021, comunicámos em agosto de 2023 que não nos iríamos recandidatar e mantivemo-nos em funções até 31 de dezembro. De agosto até ontem, ninguém se preocupou em assegurar a continuidade e estabilidade do clube. Por isso, nem eu, nem nenhum dos meus dirigentes nos sentimos responsabilizados por esta situação”.
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